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11 de março de 2010

TAC 1 - Crítica de Imagem

O meu exercício:
Imagem 2

1. Quem comunica?
Não há nenhuma marca explicitada na imagem, no entanto, pelo impacto causado pelo casaco de peles que deixa um “rasto de sangue” – não se trata de uma imagem que pretenda apelar pelo belo - podemos concluir que se trata de uma imagem que nos pretende transmitir uma mensagem ética e não publicitária, isto é, não se pretende que sejam consumidos bens, até pelo contrário. Penso que esta imagem deverá ser divulgada por algum movimento de defesa dos animais como a PETA, uma conhecida ONG.


2. Qual é a mensagem?
A mensagem que é transmitida pela imagem é a de que não devem ser usados casacos de peles, ou seja, pelo sangue que aparece no casaco somos levados a pensar que ter um casaco de peles apesar de parecer esteticamente bonito não é ético, pois por detrás desse consumo há a morte de animais.

3. Qual a abordagem seguida e os métodos utilizados?
A abordagem seguida é a causar impacto no público através de uma mancha de sangue que se destaca de todo o resto da imagem. Note-se que toda a imagem é a preto e branco excepto o sangue que provém do casaco de peles. Assim, os consumidores deste tipo de vestuário pelo impacto negativo que a imagem causa (a imagem de sangue, que nos leva a pensar em morte) questionar-se-ão acerca do seu uso e do impacto que este causa para os animais que são mortos.

4. A quem se dirige?
Esta imagem dirige-se ao público consumidor de peles para uso de vestuário. Como é possível observar na imagem pela figura feminina que se apresenta á direita, o público-alvo seria sobretudo o público feminino, o grande consumidor de peles.




Correcção retirada da blackboard:

Fotografia 2 – Respeito pelos Animais


1.Uma organização não governamental de defesa do direito dos animais (http://www.respectforanimals.org/).
2. Dissuadir a compra de casacos de pele verdadeira. O slogan da campanha é: “São precisos 40 animais para fazer um casaco. Mas apenas um para o usar. Se não pretende que os animais sejam electrocutados, armadilhados ou estrangulados, não compre um casaco de pele”.
3. A campanha publicitária utilizou uma abordagem muito agressiva, pois pretendia-se chocar e chamar a atenção. Para além da publicidade de exterior de grandes dimensões, esta campanha tirou partido do publicity (cobertura gratuita dos meios de comunicação) e de outras ferramentas de relações públicas.
4. A audiência alvo eram essencialmente mulheres de classe média-alta, mas pretendia-se chamar a atenção dos media e do público em geral.


Reflexão:

O exercício "Crítica de Imagem" marca o início do meu trabalho enquanto aluna da disciplina de Projecto Multidisciplinar.
Embora eu pensasse que sabia que competências era pretendido que fossem desenvolvidas na disciplina, não sabia, no fundo, que tipo de abordagem era esperada na realização do trabalho prático. Assim, fiz o melhor que pude e, apesar deste "problema" inicial, esforcei-me na primeira tarefa de Projecto e tentei tirar partido das sugestões dadas em aula, principalmente no que diz respeito à análise de todos os aspectos da imagem - a nível do seu contexto e da sua composição por exemplo.

Por outro lado, deveria ter feito uma reflexão acerca da imagem no que concerne ao facto de se tratar de uma imagem promovida por uma ONG. Estas também fazem uso da publicidade e eu achava que o seu trabalho era apenas o de transmitir uma mensagem ética, o que implicaria que não se tratasse de publicidade, isto é, não tinha ainda a noção do verdadeiro sentido da palavra "publicidade".

Assim, concluo que uma pesquisa um pouco mais alargada sobre o assunto evitaria que eu tivesse um pensamento tão restrito acerca desta temática e que entendesse o propósito da imagem e a interpretasse de forma mais correcta.

Afinal, uma imagem publicitária é sempre usada a fim de causar impacto e ecoar no público-alvo a que se destina, independentemente da empresa ou organização da qual provém. As ONG's segundo concluí por meio deste trabalho, utilizam mensagens publicitárias que carregam nelas uma conotação ética (e que, por outro lado, quer seja propósito principal delas quer não, também são veículo de auto-promoção da organização).

A minha avaliação: Bom

Alguns links que me permitiram realizar esta reflexão:


Um vídeo relativo a campanhas "anti-pele":


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