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29 de abril de 2010

Plano de Trabalho Semestral



Em relação ao meu plano de trabalho semestral nfelizmente, não incluí reflexões acerca das minhas actividades e organização o que, penso, prejudicou a qualidade geral do meu trabalho. Assim obtive a classificação de Suficiente +.


Comecei a realizar este trabalho com bastante antecedência e deixei de lhe prestar atenção à medida que o semestre decorreu, pensando que já não haveria nada mais a acrescentar.


Deveria, por um lado ter colocado ao lado de cada semana um comentário acerca das minhas escolhas de actividades e de organização. Por outro lado, deveria ter elaborado uma introdução e mencionado os meus objectivos para o semestre.

26 de abril de 2010

Jargão

No contexto da aula relativa ao tema "Estilística e Jargão" resolvi fazer uma breve pesquisa sobre o assunto de modo a saber melhor o que é o jargão.





O jargão é:


  • Se procurarmos no dicionário: Linguagem incompreensível, estropiada: falar estranho;
  • Um modo de falar específico de um grupo, que poderá estar ligado à profissão como no caso do jargão dos médicos e do jargão dos especialistas em informática.
  • Terminologia - relaciona-se com uma actividade, profissão ou grupo específico. Em muitos casos pode representar uma barreira de comunicação.


TAC 5 - Estilística e Jargão



O texto de preparação para esta aula, a aula de "Estilística e Jargão" foi uma crónica de Pedro Mexia - "Torto". Este texto fez com que me ambientasse perante a noção de jargão e permitiu-me fazer a distinção entre o jargão e

Neste trabalho era pedido aos alunos para clarificar e simplificar três textos, o primeiro emitido por um banco, o segundo por uma Câmara Municipal e o último por uma companhia de fornecimento de água. Os três textos apresentam um tipo de linguagem formal que poderá apresentar-se como um obstáculo à sua compreensão por aqueles que o lêem, logo é necessário “descodificá-los”.

O meu exercício:

Texto I


O credor reserva-se a faculdade, de a todo o tempo e independentemente de qualquer regime especial aplicável, capitalizar juros remuneratórios correspondentes a um período não inferior a três meses (…)
(Banco)

(fonte: documento da Blackboard - Exercício TAC: Estilística e Jargão)

Simplificação do texto: O banco tem a possibilidade de sempre que os juros calculados ultrapassem os três meses (presume-se não pagos) adicionar o respectivo montante à divida.



Texto II


Os resíduos, que nunca deverão ser líquidos ou liquefeitos, devem ser colocados no contentor em boas condições de estanquicidade.
(Câmara Municipal)

(fonte: documento da Blackboard - Exercício TAC: Estilística e Jargão)


Simplificação do texto: Não se podem colocar resíduos em estado líquido no contentor e todos os outros deverão estar bem isolados.



Texto III


Estimado(a) cliente: Informamos que o contador colocado nesse local necessita de ser substituído por Manutenção Preventiva (Regulamento de Controlo Meteorológico).
(Companhia de Fornecimento de Água)

(fonte: documento da Blackboard - Exercício TAC: Estilística e Jargão)

Simplificação do texto: Estimado(a) cliente: Informamos que o contador colocado nesse local deverá ser substituído para revisão.


Reflexão:

Por meio deste exercício concluí que o jargão pode servir de obstáculo à comunicação e que por este motivo é necessário adequá-lo às diferentes situações. Outra conclusão que retirei é que o jargão é importante no contexto empresarial e organizacional - os membros da organização devem poder comunicar sem que o jargão impossibilite a compreensão daquilo que é dito.

O jargão compreende palavras e expressões próprias de determinados grupos como grupos profissionais. O jargão pode dificultar a compreensão e resultar em falta de clareza.

É necessário que as entidades e organizações ajustem o seu discurso e modo de comunicarem de forma eficiente com o público-alvo a que se destinam.


Por outro lado, obtive um Muito Bom neste exercício que, até agora, foi a minha nota mais elevada e que me satisfaz muito pela minha vontade e persistência em chegar ao Muito Bom.



A minha avaliação: MUITO BOM

20 de abril de 2010

TMS - Trabalho de Meio do Semestre

O trabalho de meio do semestre consistia em três questões, cada uma das questões relacionada com uma discilplina diferente - ética, macroeconomia e comportamento organizacional. Dever-se-ia responder a apenas uma questão de desenvolvimento com um limite imposto de 5oo palavras.

Escolhi a questão de Ética, uma vez que gosto especialmente desta disciplina.


Ao realizar este exercício faço uma reflexão acerca da virtude e do seu uso pela ética na prossecução do seu fim – a felicidade, apresento exemplos de como esta é procurada na prática por meio da virtude, da acção.


Finalmente apresento duas possíveis interpretações tendo em conta a perspectiva Aristotélica relativas à citação que é dada.

Questão:

I. “ (…) toda a arte e toda a investigação, toda a acção e toda a escolha parecem tender a algum bem”

A partir do texto diga qual o fim último da ética aristotélica e o papel da virtude na prossecução desse fim.


O meu exercício:




Segundo Aristóteles é o homem activo que pela prática desempenha um papel social dentro da sua comunidade – o homem político. Pela arte, pela investigação, pela acção e pela escolha, como é referido. É por via destas práticas que exerce um papel social na comunidade em que está inserido.

Aqui se aponta a ética. Necessária para o homem activo, a ética “está ao serviço do bem comum e da sociedade” (de acordo com a obra “Ética a Nicómaco”).
A Ética Aristotélica procura assim a felicidade. Ela é o seu intuito, o seu propósito, o seu objeto e o seu sujeito de estudo.

É pela virtude, que a felicidade é possível de ser alcançada. A virtude é como o tijolo que nos permite realizar a construção da felicidade. Quanto mais virtuosos formos, mais tijolos possuímos para a nossa ‘construção’ e mais felizes seremos.

Fazemos uso das virtudes morais e por outro lado, das virtudes intelectuais (fonte: blackboard, ficheiro “Ética Aristotélica).

Cada um de nós exerce a sua acção – a sua virtude – em função dos seus objectivos, isto é, toda a acção tem uma finalidade, um propósito – “toda a acção e toda a escolha parecem tender a algum bem” – o homem pela intenção “egoísta” gere as suas acções e age em função delas, como quando eu quero comer pão e vou ao supermercado comprar pão sem que me importe se estou a usar dinheiro que não é meu, se estou a contrair uma dívida na padaria – e ajo sem que qualquer outra coisa me impeça de o fazer - toda a minha acção tende para o bem desejado por mim. Tem um propósito, uma finalidade – a minha felicidade.


Por outro lado, numa outra interpretação, ao exercermos a nossa virtude com a consciência de que as nossas acções afectam outros, aquilo que fizermos estará dirigido para alguma coisa boa,– algum bem, no sentido de algo bom e que será também a nossa felicidade.



18 de abril de 2010

Metáforas


Aproveito para fazer aqui uma relexão acerca da definição, importância e utilidade das metáforas.




As metáforas estão presentes no discurso do dia-a-dia, quando, por exemplo, utilizamos expressões como «perna da mesa», «céu da boca» e «maçãs do rosto» (metáforas mortas ou catacreses). Por outro lado, a metáfora marca presença no discurso técnico-científico; por exemplo, na área da economia: «bolsa de valores», «cabaz de acções», «nicho de mercado», «lucro líquido», etc.

Percebemos que estamos diante de uma metáfora começa quando ao fazermos uma leitura imediata nos deparamos com uma impertinência - ou se atribui a um referente algo que não lhe diz respeito ou se classifica o referente numa classe a que não pertence.

Na metáfora uma ou mais palavras são usadas fora do seu significado concreto para passarem a exprimir uma realidade abstracta e de outro domínio conceptual


O marketing faz frequentemente uso das metáforas. O nome das empresas e dos produtos, os símbolos e logotipos, os anúncios e as campanhas estão repletos de mensagens metafóricas.

Na verdade, o que fica gravado na nossa mente não é o sentido literal da estória, mas o sentido figurado e metafórico captado pelo nosso inconsciente.


A metáfora induz a um processo natural de mudança. Ao contrário de uma ordem ou sugestão directa de mudança, a metáfora permite à pessoa conscientemente parada, perceber, inconscientemente, outras alternativas que não visualizada anteriormente.

Link: metáforas na organização









TAC 4 - Retórica e Metáforas


Este exercício teve como objectivo a visão da máfia como uma organização.

Numa primeira abordagem era pedido aos alunos que lessem o texto "Discourse, Epistemology and Organization: A Discursive Footnote" por Tom Keenoy, Cliff Oswick e David Grant. Este texto faz referência à máfia siciliana e a aspectos da sua organização como por exemplo a existência de uma hierarquia. É referido que a Máfia surge com uma metáfora para a Sicília, a Sicília para o estado Italiano e que todo o livro pode ser uma metáfora para uma organização contemporânea. Após a leitura do texto os alunos deveriam listar características da máfia, imaginar e apresentar um símbolo que a representasse e justificar a escolha do símbolo.

Na realização deste trabalho fiz uma leitura atenta do documento de leitura, numa tentativa de elaborar o TAC da forma mais completa possível.

O símbolo da Máfia pedido na questão número dois foi elaborado tendo em conta uma pesquisa elaborada na Internet e, como base o texto “Discourse, Epistemology and Organization: A Discursive Footnote”.
Na questão número três é justificada a estrutura do símbolo elaborado para a questão dois.



Por meio deste trabalho pude perceber o papel importantíssimo que o discurso representa para as organizações de todo o mundo e, por outro lado entender que o discurso não é algo soberano, autónomo e que implica um entendimento social e toda uma estrutura que permita o seu pleno uso.



O meu exercício:

1. As características da Máfia:

Þ A denominação de “Homens de Honra” aos membros desta organização, pela confiança depositada na sua palavra: “Apparently the ‘men of honour’-as they are known-can be trusted to tell the truth. This, says Robb, is necessary because as business is –or was paperless and, in order to ensure continued organizational effectiveness, accurate verbal reporting is essential. Discourse is a primary organizationl resource.” – o discurso verbal é preferido à escrita e não há registos: “There are no records”.

Þ A máfia assemelha-se a uma organização em aspectos tais como a existência de objectivos organizacionais, margem de lucros, hierarquia, estratégia: “We are introduced to their homes, lives, deaths, habits, values, procedures, policies, business strategies, hierarchies and – the very occasional and, seemingly, immensely significant – board meeting.”; “Robb, using a multitude of respectable resources, provides a mass of evidence relating to organizational agency (…) processing, buying, supplying, profit margins and social-economic impact (…) The hierarchy appears undoubtedly linear but also shapeless, shifting and obscured (…) ”

Þ Por outro lado, a máfia não adopta qualquer logótipo e não lança qualquer produto a um público “there are no corporate logos, no mission statements and no public product launches – advertising is a singularly underdeveloped activity.”, embora tenha uma área de interacção vasta em tempo e espaço “(…) the palpable flux of agency and its reach in time and space seeem so extensive and intensive (…)”, característica que a aproxima de uma organização, uma vez mais.

Þ A máfia é caracterizada como instituição cultural e sócio-psicológica há muito estabelecida. É também considerada modo de vida com uma forte componente estrutural, de extrema durabilidade e dotada de uma capacidade de ajustamento à sua envolvente: “ (...) the ‘Mafia’ is a cultural and socio-psychological institution stretching back, perhaps, to the conquest of Sicily by the Phoenicians; it is a powerfully structured way of life of extraordinary durability with a capacity to reinvent itsefl in response to changes in ‘the market’. ”

Þ Existe um conjunto de valores, norteadores do comportamento dos membros da Máfia e que são pelos seus membros seguidos e respeitados. Um exemplo disto é o facto de não ser permitido aos membros discutir publicamente assuntos que dizem respeito à ‘organização’ mafiosa: “No organizational members talk about the ‘organization’ unless it is in front of a judge; and, perhaps, a court is the last place one might expect the ‘truth’.”

Þ Por fim, a Máfia tem um impacto social, isto é, representa uma marca social na Sicília e noutras regiões: “These relentless and arbitrary anamorphic images (see Chia) fine-detail the impact of the agency (or structure) on social life in Sicily and beyond.”.


2. Símbolo para a Máfia:



3. O símbolo criado para a Máfia, como podemos observar tem um fundo negro. Este fundo representa o luto que os homens de honra enfrentam relacionado como o seu trabalho e simboliza a seriedade que este exige.

Este símbolo seria imediatamente reconhecido pelos membros da Máfia através das letras “UO” – “Uomini D'onore”.
O número 10 representa os dez mandamentos que a Máfia Siciliana (segundo pesquisa na internet) impõe aos seus membros, sendo assim de certa forma “o slogan” da organização.
Por fim, as cores verde e vermelha aludem à Itália, sendo que o “10” está a vermelho porque representa “o sangue” derramado em prol dos 10 valores da organização.


Reflexão:

Considero o nível de dificuldade deste exercício como médio. As minhas dificuldades incidiram na éscolha do símbolo para a máfia, uma vez que durante algum tempo procurei na internet um símbolo e não encontrei nenhum que gostasse. Assim, resolvi criar um de raiz, arriscando-me a interpretar algo feito por mim e à medida que ia identificando as características que queria que constassem no símbolo ia acrescentado-as no próprio símbolo.

Devido a complicações de entrega dos trabalhos na blackboard não me foi entregue a avaliação deste trabalho. Não obstante, penso que se encontra bastante completo e que reflecte o meu esforço.
Reflexão: Neste exercício obtive a classificação BOM (-). A professora comentou no trabalho que o símbolo que eu apresentei apenas poderia ser identificado pelos membros da Máfia, o que me surpreendeu porque pensava que se poderia realizar um símbolo "secreto" para a Máfia. Por outro lado, faria mais sentido elaborar um símbolo que todos pudessem constantar e relacionar. Assim, penso que esta questão proposta no TAC deveria ter sido explicada melhor.