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20 de abril de 2010

TMS - Trabalho de Meio do Semestre

O trabalho de meio do semestre consistia em três questões, cada uma das questões relacionada com uma discilplina diferente - ética, macroeconomia e comportamento organizacional. Dever-se-ia responder a apenas uma questão de desenvolvimento com um limite imposto de 5oo palavras.

Escolhi a questão de Ética, uma vez que gosto especialmente desta disciplina.


Ao realizar este exercício faço uma reflexão acerca da virtude e do seu uso pela ética na prossecução do seu fim – a felicidade, apresento exemplos de como esta é procurada na prática por meio da virtude, da acção.


Finalmente apresento duas possíveis interpretações tendo em conta a perspectiva Aristotélica relativas à citação que é dada.

Questão:

I. “ (…) toda a arte e toda a investigação, toda a acção e toda a escolha parecem tender a algum bem”

A partir do texto diga qual o fim último da ética aristotélica e o papel da virtude na prossecução desse fim.


O meu exercício:




Segundo Aristóteles é o homem activo que pela prática desempenha um papel social dentro da sua comunidade – o homem político. Pela arte, pela investigação, pela acção e pela escolha, como é referido. É por via destas práticas que exerce um papel social na comunidade em que está inserido.

Aqui se aponta a ética. Necessária para o homem activo, a ética “está ao serviço do bem comum e da sociedade” (de acordo com a obra “Ética a Nicómaco”).
A Ética Aristotélica procura assim a felicidade. Ela é o seu intuito, o seu propósito, o seu objeto e o seu sujeito de estudo.

É pela virtude, que a felicidade é possível de ser alcançada. A virtude é como o tijolo que nos permite realizar a construção da felicidade. Quanto mais virtuosos formos, mais tijolos possuímos para a nossa ‘construção’ e mais felizes seremos.

Fazemos uso das virtudes morais e por outro lado, das virtudes intelectuais (fonte: blackboard, ficheiro “Ética Aristotélica).

Cada um de nós exerce a sua acção – a sua virtude – em função dos seus objectivos, isto é, toda a acção tem uma finalidade, um propósito – “toda a acção e toda a escolha parecem tender a algum bem” – o homem pela intenção “egoísta” gere as suas acções e age em função delas, como quando eu quero comer pão e vou ao supermercado comprar pão sem que me importe se estou a usar dinheiro que não é meu, se estou a contrair uma dívida na padaria – e ajo sem que qualquer outra coisa me impeça de o fazer - toda a minha acção tende para o bem desejado por mim. Tem um propósito, uma finalidade – a minha felicidade.


Por outro lado, numa outra interpretação, ao exercermos a nossa virtude com a consciência de que as nossas acções afectam outros, aquilo que fizermos estará dirigido para alguma coisa boa,– algum bem, no sentido de algo bom e que será também a nossa felicidade.



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